Como ponto de partida para esta discussão podemos falar sobre as mudanças sociais dos últimos anos. As famílias são diferentes, os recursos inseridos em cada uma delas são diferentes. Portanto é inegável, a escola tenha que mudar. Se alguns relutam no passado, certamente seu conhecimento se tornará obsoleto.
Quando se fala no uso de novas tecnologias, não está se negando a importância do velho quadro negro e giz, mas sim do pensamento dos educadores e da sistemática do ensino. A tecnologia é importante, a máquina é importante, porém não substitui o ser humano. Diante disso, temos o dever de adequarmos as novas tendências tecnológicas. Em um paralelo, podemos comparar a revolução industrial e o medo dos trabalhadores em perder seus empregos. Mais tarde se provou o contrário, porém para estar inserido no mercado, o trabalhador precisava aprender a lidar com a máquina.
Assim somos nós, educadores, como podemos negar aos nossos alunos a tecnologia, pois, quando ele sair da escola e chegar no mercado de trabalho terá necessidade de trabalhar com um mundo mecanizado, em fim informatizado. Com isso, a importância de educar um aluno para ser cidadão, pleno de seus direitos e deveres é fundamental, consequentemente entende-se que, para ganhar o pão de cada dia, nesta sociedade capitalista, é necessário ter conhecimento tecnológico, tendo em vista que, a construção do conhecimento não termina na escola e sim, permanecerá durante toda a vida do sujeito.
Podemos dizer desta forma que, um dos pontos mais importantes para utilização dos recursos tecnológicos na educação é inserir o aluno nesta, o demonstrando a importância das mesmas para sua formação acadêmica como também para sua inserção de forma ampla numa sociedade altamente tecnológica.